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     As plantas geneticamente modificadas, que expressam proteínas Bt, exercem ação inseticida contínua contra pragas e, por isso, exigem a adoção de práticas que preservem a suscetibilidade dos insetos. Entre elas está o Refúgio, ferramenta essencial para garantir a preservação da biotecnologia agrícola a longo prazo. Plantar refúgio é, com certeza, proteger o seu investimento em tecnologia, sojicultor!

Áreas de Refúgio são espaços onde são cultivadas sementes sem a tecnologia Bt com a intenção de aumentar a possibilidade de acasalamento entre uma mariposa suscetível e uma resistente, o que garante que a geração seguinte de lagartas seja suscetível e, portanto, controlada pela tecnologia Bt nas lavouras.
      O manejo dentro das áreas de refúgio deve ser feito de maneira a não eliminar todos os insetos do local, uma vez que a ideia é manter uma população de pragas que não seja exposta às proteínas Bt. Portanto, agricultor, é importante seguir os conceitos de Manejo Integrado de Pragas (MIP) e utilizar inseticidas apenas quando as pragas atingirem os níveis de ação recomendados.
     Outro ponto importante é ficar atento a estrutura da Área de Refúgio. A porcentagem de plantas não Bt que deve ser utilizada irá variar de acordo com a cultura. No caso da soja, 20% da lavoura deve ser plantada com sementes convencionais. Além disso, as Áreas de Refúgio devem estar localizadas a distância máxima de 800 metros da lavoura com tecnologia Bt.